segunda-feira, 18 de junho de 2007

A História do Capitalismo

Um texto explicando abreviadamente a história do capitalismo:


O capitalismo teve seu nascimento, na verdade, no século XVI (16), quando o sistema feudal estava em decadência e o mercantilismo começava a surgir. Era nesse período que ocorriam as trocas comerciais de mercadorias (como especiarias e metais preciosos), a exploração das colônias pelas metrópoles e a Companhia das Índias Ocidentais dominava o comércio no Oceano Atlântico. O capitalismo teve ainda duas fases antes de chegar à atual.
O capitalismo industrial foi marcado pela I Revolução Industrial e pela fabricação em massa de mercadorias. Foi nesse período que a produção no mundo desenvolvido deixou de ser a manufatura e passou a ser a maquinofatura, e assim houve uma verdadeira turbinação no desenvolvimento econômico mundial. Os proprietários de indústrias lucravam em cima do trabalho dos empregados, que agora recebiam um salário fixo e tinham poder de compra, sendo assim consumidores, que são essenciais ao capitalismo.
No capitalismo financeiro (bolsa de valores, crash de 1929 e tal), novas formas de tecnologia iam surgindo, e muitas empresas que eram criadas cresciam rapidamente e formavam corporações (as grandes multinacionais que conhecemos hoje foram fundadas nessa época, como a Siemens, Coca-Cola, Fiat, entre outras). Tinha sido consolidada antes a Divisão Internacional do Trabalho, que determinava que as colônias forneceriam matéria-prima aos países que estavam se industrializando (uma postura bem submissa às futuras potências de hoje).
Nosso sistema econômico vai tomando os moldes atuais quando um verdadeiro mercado de capitais vai se formando no mundo e principalmente nos E.U.A. As empresas, que crescem rapidamente vão virando sociedades anônimas [S.A.] (seu dinheiro deixa de vir de seus proprietários e passa a vir de acionistas e investidores da bolsa de valores). Assim como as empresas crescem, a competição no mercado cresce e tudo deixa de ser uma competição entre pequenas empresas, que não têm mais chance de competir e, assim, o monopólio entra em cena.
As empresas que monopolizavam o mercado vêm crescendo rapidamente, se tornando corporações multinacionais, se instalando principalmente nos países “emergentes” e trazendo lucros aos seus países de origem. Os meios de comunicação vêm aprimorando, e os chips, a informática e o fluxo de dados vêm aproximando os países cada vez mais, formando um só mundo, um sistema geral. Isso é chamado de globalização.
Capitalismo informacional. Nossa fase atual, onde a informação é o poder, a tecnologia é essencial e o conhecimento é crucial, tem como características gerais a globalização rápida, a proximidade de pessoas de continentes diferentes e o fluxo: de informações, dinheiro, mercadorias e pessoas!
A tecnologia vem evoluindo e facilitando o contato entre pessoas cada vez mais, criando dispositivos como celulares, conexão à internet e e-mail. Você pode fechar negócios, contatar clientes e sócios, fazer trabalhos e até manter um blog com essa tecnologia. Mas, aparentemente, quanto mais a tecnologia facilita o contato, mais afasta as pessoas.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Consumismo X Conservadorismo




"Os iranianos rejeitam a democracia baseada nos princípios do Ocidente e querem a democracia religiosa"



-Ali Khamenei, líder supremo do Irã



Aí vai um primeiro texto (produto do tédio), que fiz na aula e revisei pra postar aqui.

Pode-se dizer qual lado tem a razão numa questão mundial complexa como a atual? De um lado temos a suposta liberdade de expressão que deveria trazer o bem-estar de todos. De outro, a dedicação a valores mais tradicionais, à religião, à busca de um meio de vida fora de uma sociedade impessoal, consumista e indiferente.
Os que defendem essa liberdade dizem que as pessoas têm o direito de expressar opiniões e fazer quaisquer escolhas nas suas vidas. Isso não significa que nós temos que ter entregue aos nossos pés a oportunidade de nos perdermos. O que está dominando tudo e todos agora é essa libertinagem, onde o errado se torna certo e vice-versa. Tudo que seria considerado absurdo antes está sendo humanizado agora. É sempre bom lembrar: Nada na vida parece ser o que é. Matar aula parece melhor que assistir aula, beber coca-cola parece melhor que beber água, se drogar parece melhor do que ficar sóbrio... E por aí vai.
Apesar de que gostaria de viver num ambiente mais capitalista, pra mim não há uma sociedade ideal se religião e estado não estiverem interligados. Talvez, um meio termo seja o ideal. O capitalismo tem como base a competição, o acúmulo de capital, etc. Há pessoas que merecem mais crédito que outras, então o capitalismo tem uma boa base. Um preguiçoso ou uma pessoa desmerecedora não devia ganhar o mesmo que outras esforçadas, claro que a idéia é meio utópica, isso não aconteceria em qualquer sistema econômico. O que não concordo com é o consumismo. Propaganda, televisão, que se tornou uma coisa ruim, que realmente pode ser perigosa se você se deixar influenciar.
Será que pode existir capitalismo sem consumismo??